Canguçu, sábado, 20 de abril de 2024
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FOTOS: Operação ‘Recoluta’ combate os crimes de abigeato

“Recoluta”, do vocabulário gaúcho, é a ação de rebanhar, reaver, recuperar o gado perdido, extraviadoA operação que teve início no mês de janeiro de 2020 em virtude de que haviam vários registros de furtos abigeatos no interior da cidade de Canguçu. A Decrab Camaquã avocou cerca de 20 registros de ocorrências de furtos abigeato, passando […]


“Recoluta”, do vocabulário gaúcho, é a ação de rebanhar, reaver, recuperar o gado perdido, extraviado

A operação que teve início no mês de janeiro de 2020 em virtude de que haviam vários registros de furtos abigeatos no interior da cidade de Canguçu. A Decrab Camaquã avocou cerca de 20 registros de ocorrências de furtos abigeato, passando a analisar este material e constatando que em diversos registros existia amplo material probatório com a identificação dos autores, ratificado em termos de Declarações das vítima e auto de reconhecimento de pessoas (suspeitos).

Diante destes fatos a Decrab Camaquã passou a trabalhar de forma conjunta com a DP Canguçu, identificando a existência de um grupo organizado no cometimento de furtos abigeatos e demais crimes contra propriedade rurais. Este grupo tinha suas ações devidamente determinadas, havendo um líder o qual, juntamente com mais outros dois elementos, era responsável pela subtração dos animais.

Após a subtração os animais tinham dois destinos, ou seja, os animais que eram abatidos nas propriedades, acabavam sendo encaminhados por um irmão dos elementos, para a cidade de Rio Grande, mais precisamente para o Cassino, onde era comercializado. Os animais que eram furtados em pé (vivos) eram destinados a um receptador, que reside na localidade, sendo constatado que os animais eram colocados em diversas propriedades, tanto em Canguçu, como nos municípios próximos.

Este grupo furtou 26 vacas, 35 ovelhas, 5 cabritos, 1 porco e 44 galinhas, num prejuízo estimado em R$ 100.000,00.

Foi apurado que o grupo agia de forma corriqueira, eram violentos, intimidavam e ameaçavam a grande maioria das vítimas, motivo pelo qual vários registros não foram formalizados, em virtude do temor que as vítimas tem dos suspeitos, acredita-se que a quantidade de animais furtados seja superior do total que foi apurado através das ocorrências registradas.

Como resultado das investigações a foi representado junto ao Poder Judiciário, por 3 Mandados de Prisão Preventiva e por 20 mandados de Busca e Apreensão, sendo as 3 prisãoes e 14 mandados no município de Canguçu e 6 mandados no município de Rio Grande (Cassino).

Como resultado das buscas foram realizadas foram feitas 2 Prisões Preventivas e 2 Prisões em Flagrante, 3 armas apreendidas, cerca de 92 bovinos e 32 ovinos apreendidos e deixados na condição de depositário fiel, para averiguação de procedência. No cassino teve uma prisão em Flagrante, 2 armas apreendidas e cerca de 110 kg de carne sem procedência.

Participaram da operação um total de 4 Delegados, 70 agentes, sendo 30 em Rio Grande e 40 em Canguçu, com cerca de 20 viaturas, além de equipes da Inspetoria Veterinária (Secretaria de Agricultura) e Vigilância Sanitária em ambos os municípios.

*O Canguçu Online obteve as informações acima com exclusividade junto à Polícia Civil de Canguçu

*O proprietário das terras, Feliciano Machado de Souza, onde aconteceu a operação Recoluta, dia 8 de maio (local onde aparece as imagens com as viaturas e os policiais), não tem qualquer tipo de envolvimento com os crimes de abigeato que acorrem no Passo do Marinheiro 3º Distrito de Canguçu. Feliciano procurou pessoalmente a redação do site Canguçu Online no dia 12 de maio para esclarecer estes fatos para que não hajam equívocos envolvendo o seu nome e o nome de sua família com os crimes que estão sendo apurados pela polícia civil.