Canguçu, sábado, 20 de abril de 2024
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Estrada Iluminada: agarrado ao cofre

É normal ao sermos acometidos de qualquer tipo de doença e que principalmente possa ensejar morte recorrermos a Deus, e ai em diante ficarmos na mão dos médicos.Somos muito apegados à matéria; aos bens materiais; propriedades, e não suportamos pensar em deixar tudo que acumulamos durante a vida ir parar em nãos de outras pessoas, […]


É normal ao sermos acometidos de qualquer tipo de doença e que principalmente possa ensejar morte recorrermos a Deus, e ai em diante ficarmos na mão dos médicos.

Somos muito apegados à matéria; aos bens materiais; propriedades, e não suportamos pensar em deixar tudo que acumulamos durante a vida ir parar em nãos de outras pessoas, mesmo que se tratem de nossos parentes.

Numa das atividades mediúnica que participamos, apresentou-se para esclarecimento um espírito que desencarnara e que possuía muitos bens, e mantinha num dos cofres em uma das fazendas que possuía, soma considerável em ouro.

O espírito embora não pertencesse mais a esta vida permanecia agarrado ao cofre, tentando abri-lo e se negava a seguir a trajetória na espiritualidade acompanhando os benfeitores espirituais, situação esta que foi difícil de ser resolvida pois que o desencarnado acreditava ainda estar no corpo físico, sentindo-se como se estivesse sonhando.

É comum situações assim após o passamento, pois infelizmente somos preparados para viver e esquecemos que temos um tempo de validade. Tomamos sempre por parâmetro nosso tempo de permanência aqui na Terra pela idade das pessoas idosas, achando que vamos durar muito, e durante a maior parte de nossa vida não nos preocupamos com religiões e preparação para o momento derradeiro.

A maioria das crenças não aborda vida além-túmulo informando aos seguidores que tudo termina com a morte e que entrarão num sono profundo de descanso, e apenas acordarão no dia que houver o chamado juízo final.

É evidente que se a gente não conversar e se instruir do que acontecerá após a morte física vamos ter dificuldade em lidar com nossa realidade ao aportarmos no mundo espiritual. Não é porque não acreditemos ou não conhecemos que certas realidades não existam.

O apego aos bens centralizando-os ou ter por abito acumular cada vez mais e mais, demonstra pouca evolução espiritual e também ambição, já que nada poderá ser levado.

Mas este é um costume bilenar, pois os faraós já tinham essa peculiaridade e até eram sepultados com grande quantidade de ouro e prataria, pois acreditavam que para onde iam poderiam usufruir dos bens.

Para quem tem apego desta maneira, certamente sofrerá ao passar para o outro plano e se comportará como o abastado que permaneceu anos e anos agarrado ao cofre.

Vivamos a vida com plenitude, sem acumulações que nos possam causar “dor de cabeça” no além.