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Por Onde Anda? Augusto Hauber Gameiro é professor na Universidade de São Paulo

Augusto Hauber Gameiro tem 46 anos, é natural de Canguçu e residiu no município em dois períodos diferentes: Entre 1972 e 1973 e, depois, entre 1982 e 1985. Ele estudou da 5ª até a 7ª série do ensino fundamental no Colégio Franciscano Nossa Senhora Aparecida.

Augusto Gameiro é o convidado da seção “Por Onde Anda?” desta semana. Nela, o Canguçu Online conta histórias de profissionais e personalidades que passaram por Canguçu e hoje vivem em outra cidade, estado ou país:


MUITAS CIDADES PELO CAMINHO

— Meu pai (João Luís Priétto Gameiro) era funcionário do Banco do Brasil, tendo sido transferido de Canguçu tanto em 1973 como em 1986. Por este motivo, eu residi em várias cidades: Torres (1973); Bom Jesus (1977); Singapura, na Ásia (1980); Canguçu (1982); Pelotas (1986); Piracicaba-SP (1996); São Paulo-SP (1998); Piracicaba-SP (2000); Pirassununga-SP (2010); Paris, França (2015); e Pirassununga-SP (2016 até hoje) — conta.

Depois de residir no Rio Grande do Sul, em São Paulo, em Singapura e em Paris, hoje Augusto Gameiro está estabilizado em Pirassununga-SP, onde é professor na Universidade de São Paulo (USP) e conta um pouco da rotina em 2019.

Eu sou Engenheiro Agrônomo, Bacharel em Ciências Contábeis, Mestre e Doutor em Economia Aplicada. Atualmente, sou professor de Economia, Sociologia e Administração do Departamento de Nutrição e Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP). Também sou Coordenador do Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal (LAE/FMVZ/USP).


A FAMÍLIA
Augusto é neto de Rosália Moreira Hauber e de Germano Hauber. Rosália, hoje com 88 anos, é a filha caçula do casal José Matos Moreira e Maria da Conceição Klein Krusser Moreira. Germano, falecido em 1993, era contador, proprietário do Escritório Hauber, localizado na Rua General Osório, quase ao lado da Farmácia Brasil. Augusto é filho de Mara Eunice Hauber Gameiro, que conheceu e se casou com João Luís Priétto Gameiro, quando esse veio trabalhar na agência do Banco do Brasil em Canguçu, no início dos anos 70.

Em uma visita técnica à fazenda no Estado de São Paulo (Foto: Arquivo pessoal)


CONTATO COM CANGUÇU
Duas ou três vezes por ano, Augusto visita Canguçu, onde a avó Rosália tem muitos familiares. Os parentes mais próximos de Augusto são as filhas, genros e netos de Fernando Moreira, irmão já falecido da sua avó Rosália.

— Sinto saudades da casa dos meus avós, que ficava na Rua Júlio de Castilhos; e também dos meus amigos de infância, Heverton e Alex Silva — recorda.


O POTENCIAL DO MUNICÍPIO

Canguçu é um município incrível, único, eu diria, especialmente pela dinamicidade de sua economia baseada na agricultura familiar. Mas sempre há coisas a melhorar. Entendo que a cidade poderia investir mais na indústria, para agregar valor às riquezas que a agricultura familiar produz. Particularmente, eu acho que poderia focar na pequena indústria de móveis, na agroindústria de alimentos e na indústria têxtil (malharia, tecelagem, costura etc.). Acredito que também poderia promover mais o turismo e o entretenimento, aproveitando a riqueza cultural das comunidades tradicionais (especialmente a pomerana), na gastronomia e na riqueza de sua agropecuária. Explorar o turismo “de inverno” seria espetacular. A cidade poderia ser o “Gramado e Canela” da Região Sul do Estado. Ela tem plenas condições para isso.

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