Relembre quem foram os prefeitos em 165 anos de Canguçu
Desde o início da história de Canguçu, já passaram diversos dirigentes pelo município, muitos deles antes da maioria da população atual existir. Mas para que essa história não se perca, o Canguçu Online separou um histórico relacionado ao tema. Confira abaixo. Bernadino da Silva Motta – 20/09/1893 a 28/08/1894 Natural de Canguçu, nascido aos 8 […]
Desde o início da história de Canguçu, já passaram diversos dirigentes pelo município, muitos deles antes da maioria da população atual existir. Mas para que essa história não se perca, o Canguçu Online separou um histórico relacionado ao tema. Confira abaixo.
Bernadino da Silva Motta – 20/09/1893 a 28/08/1894
Natural de Canguçu, nascido aos 8 dias do mês de fevereiro de 1844. Foi vereador nos períodos de 7 de julho 1872 até 1876 e em 1884 até 1888.
Coronel Comandante da Guarda Nacional da Comarca de Canguçu, cuja carta patente de 30 de maio de 1891 foi assinada pelo Presidente da República Marechal Deodoro da Fonseca.
Foi o primeiro Intendente provisório de Canguçu, governado o Município de 20 de setembro 1893 a 28 de agosto de 1894. Era estancieiro no 1º distrito de Canguçu.
Foi chefe revolucionário das forças Legislativas, juntamente com Manoel Pedroso de Oliveira de Piratini, durante a Revolução Federalista de 1893, ocorrida no Rio Grande do Sul.
Prefeito eleito para um mandato à frente da gestão municipal de Canguçu.
Leão da Silveira Terres – 28/08/1894 a 28/08/1899
Coronel da Guarda Nacional, natural de Canguçu, nascido no ano de 1850.
Em 1870, foi nomeado Subdelegado de polícia, logo depois Delegado e Juiz de Paz.
Nomeado Intendente de Canguçu, assumiu o cargo em 28.08.1894. Escolhido em eleição a 21 de setembro de 1896, continuou no cargo como primeiro Intendente eleito.
Afastou-se do cargo durante o ano de 1898, retornando em 1899.
A 23 de julho de 1904, é novamente eleito Intendente, tomando posse pela 3ª vez, assume o cargo à 21 de setembro do mesmo ano, vindo a falecer no exercício da função em 05 de maio de 1905.
Era chefe do Partido Republicano em Canguçu.
João Paulo Prestes – 08/01/1895 a 01/04/1895
Tenente Coronel da Guarda Nacional, natural de Canguçu.
Em dezembro de 1894 prestou compromisso como Vice-Intendente. Assumiu a Intendência do Município de 08 de janeiro a 1º de abril de 1895, na ausência de Leão da Silveira Terres.
Tomou parte ativa nas revoluções de 1893 e de 1923 vindo a morrer na última, em combate no Passo Mendonça em 17 de abril de 1923, integrou-se as forças do General Zeca Netto.
Em 1893, nas tropas Republicanas, quando do cerco do Rio Negro, destacou-se com bravura como chefe de tropas do Combate de Bagé.
Foi fundador do jornal “O Canguçuense” em 1919 que existiu por mais de 13 anos.
Foi um dos fundadores do Clube Harmonia e foi também o último venerável da Loja Maçônica Silêncio do Grande Oriente. Advogado, militante do foro local, até sua morte, foi um dos chefes do antigo Partido Libertador.
Genes Gentil Bento – 05/05/1905 a 01/07/1916
Coronel da Guarda Nacional, natural de Canguçu, nasceu no ano de 1863.
Em 1890 ocupou comissão de carácter administrativo na construção dos moles da barra de Rio Grande, após morou em Itapuã, onde desenvolveu funções ligadas a navegação na Lagoa dos Patos.
Em 1904 assumiu o cargo de Vice-Prefeito do Município de Canguçu. Em 1905, por falecimento do Intendente Leão da Silveira Terres, completou seu mandato e foi eleito Intendente de Canguçu a 23 de julho de 1908 e reeleito em 1912, exercendo sua função até julho de 1916.
Foi um dos poucos a governar o Município por 3 vezes. Em 1916 foi convocado pelo Presidente do Estado Dr. Borges de Medeiros para o exercício das seguintes funções de confiança: Sub-Chefe de Polícia da 1ª região com sede em Porto Alegre, Chefe de Polícia do Estado e finalmente Secretário da Presidência do Estado.
Em 1912 foi nomeado Notário do 3º ofício de Porto Alegre. Quando da Revolução de 1923, organizou a Guarda Republicana. Presidente de honra do Centro Republicano Júlio de Castilhos. Faleceu em Porto Alegre em 1931.
Leão da Silveira Terres – 21/09/1904 a 05/05/1905
Coronel da Guarda Nacional, natural de Canguçu, nascido no ano de 1850.
Em 1870, foi nomeado Subdelegado de polícia, logo depois Delegado e Juiz de Paz.
Nomeado Intendente de Canguçu, assumiu o cargo em 28.08.1894. Escolhido em eleição a 21 de setembro de 1896.
Continuou no cargo como primeiro Intendente eleito; afastou-se do cargo durante o ano de 1898, retornando em 1899.
Em 23 de julho de 1904, é novamente eleito Intendente, tomando posse pela 3ª vez, assume o cargo à 21 de setembro do mesmo ano, vindo a falecer no exercício da função em 05 de maio de 1905.
Era chefe do Partido Republicano em Canguçu.
Hypólito Gonçalves da Silva – 23/07/1900 a 23/07/1904
Eleito Intendente Municipal, tomou posse em 23.07.1900, sendo o primeiro intendente a governar o município por 4 anos consecutivos.
Em sua administração adquiriu o palacete de Horácio da Cruz Piegas (em 1902) para Intendência Municipal.
Hoje o antigo Palacete abriga a Biblioteca Municipal “Clóvis Rocha Moreira”, o Museu Histórico Municipal “Capitão Henrique José Barbosa”.
Além do Salão de Artes e Exposição a Academia Canguçuense de História e o Conselho Municipal de Educação.
Atuou como chefe do Executivo municipal durante um mandato.
Orlando Cruz – 21/09/1924 a 05/11/1924
Major de Provisórios, natural do Cerrito.
Eleito Intendente Municipal em 23.07.1924, toma posse do cargo em 21.09.1924.
Na Revolução de 1923, integrou o Corpo Provisório de Pelotas, tendo se destacado no combate do Passo do Mendonça, combateu ainda no Cerro Partido, na Pacheca, em Canguçu Velho e em Pelotas, onde teve de assumir o Comando de uma unidade por morte de seu comandante, ocasião em que foi promovido a major.
Em 5 de novembro de 1924 passou o governo ao Vice-Intendente Senécio Martins da Cunha e retirou-se para a estação Cerrito com um esquadrão que aqui se achava aquartelado desde 07 de janeiro.
Promovido a Tenente-Coronel comandante do 19º Corpo Auxiliar da Brigada Militar operou com o mesmo em Canguçu, Piratini e fronteira do Uruguai e Argentina.
Raul Azambuja – 23/07/1921 a 23/07/1924
Natural de Pelotas.
Clínico Cirurgião, formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
Nomeado Intendente pelo Partido Republicano Borgista, exerceu o cargo de 1921 a julho de 1924.
Seu governo abrangeu o delicado período da Revolução de 23, na qual assumiu o comando de Pelotão de Brigada Militar como Capitão Médico.
Joaquim Maria Soares – 23/07/1916 a 23/07/1920
O Coronel da Guarda Nacional Joaquim Maria Soares nasceu em Canguçu no dia 15 de janeiro 1854. Dedicou-se a pecuária nos campos se sua propriedade.
Foi eleito Intendente para o quadriênio 1916-1920. Tendo assumido o cargo a 23.07.1916.
Foi durante 15 anos subintendente do então 2º distrito de Canguçu.
Quando da Revolução de 1893, serviu no posto de Capitão, em um corpo que fazia parte das forças ao comando de general Isidoro Fernandes.
Esteve presente em vários combates, inclusive no Sítio do Rio Negro, onde foi feito prisioneiro vindo a libertar-se 3 meses depois do combate do Sarandy.
Após, passou então a servir na coluna do General Hipólito Ribeiro.
José Claro de Almeida – 01/01/1929 a 01/01/1932
Cyro Moreira – 20/09/1928 a 01/09/1930
Assumiu a intendência Municipal em 20 de setembro de 1928, interrompendo seu mandato em setembro de 1930 para assumir as funções de Coletor Estadual, passando a Intendência Municipal a seu Vice José Claro de Almeida.
Cyro Moreira foi Secretário do Intendente Coronel Genes Gentil Bento, Conselheiro Municipal e Coletor Estadual, inclusive no Município de São Lourenço do Sul.
Retornando a Canguçu em 1945, candidatou-se ao Cargo do Prefeito, não tendo sido eleito.
Senécio Martins da Cunha – 05/11/1924 a 05/11/1925
Vice-Intendente eleito a 23.07.1924, juntamente com o Intedente Orlando da Cruz.
Assumiu a Prefeitura Municipal de 05.11.1924 até 05.11.1925 uma vez que seu titular Orlando Cruz, a Tenente Coronel comandante do 19º corpo auxiliar da Brigada Militar afastou-se do cargo para operar na Revolução de 24.
Após um ano de ausência reassumiu a Intendência em 05.11.1925. No final de 1926, deixou a Intendência por curto período para organizar o 12º Corpo Auxiliar da Brigada Militar.
Osvaldo Muller Barlém – 17/11/1945 a 31/12/1948
Natural de Rio Grande. Formou-se em Direito em 1929 em Porto Alegre.
Foi Juiz de Direito, função que o trouxe Canguçu e, na condição de Juiz, assumiu a Prefeitura do Município por alguns meses após a queda do Estado Novo, em 1945. Assumiu a Prefeitura a 17 de novembro de 1945, conforme Decreto Federal nº 8177 de 16 novembro de 1945.
Tomou parte na Revolução de 1930, nas forças do Capitão Alcides Etchegoyen, tendo participado de combates em São Paulo.
Foi Deputado Estadual em 1959, ocasião em que assumiu a Presidência da Comissão de Constituição e Justiça e, em 1967 presidiu a Comissão da Reforma Constitucional.
Foi orador oficial nas comemorações de Centenário de Canguçu (1957).
Jayme de Freitas Faria – 05/12/1938 a 30/09/1946
Natural de Porto Alegre. Faleceu em 1946.
Formou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, vindo clinicar em Canguçu em 1909.
Tomou parte na Revolução de 23 como médico oficial das Forças de General Zeca Neto.
Em 1937 foi designado Interventor Estadual tendo tomado posse a 05.01.1938, sua administração durou até 31.10.1945. Retorna a Prefeitura sendo novamente nomeado em 12.02.1946.
Sob sua administração Canguçu tornou-se cidade em 01.01.1939.
Por sua destacada atuação em Canguçu, cidade que o abrigou durante 35 anos, a comunidade o imortalizou através da Praça de Esportes Dr. Jayme de Faria, por ele construída e do Estádio Dr. Jayme de Faria do Esporte Clube América, em cuja construção colaborou.
Conrado Ernani Bento – 01/10/1932 a 01/01/1937
Nasceu em Canguçu aos 13 dias do mês de setembro de 1888.
Em 1910 assumiu o Notariado e Registro de Imóveis, função que exerceu por 53 anos.
Sua vida de homem público teve início por ocasião da Revolução de 1930, quando integrou a Junta Revolucionária de Canguçu como presidente e foi diretor do jornal “O Liberal”.
Vitoriosa a Revolução foi nomeado Prefeito em outubro de 1932, pelo General Flores da Cunha.
Em 1935, continuou seu mandato como Prefeito eleito, até que foi interrompido em 1937, por ter sido solidário a Flores da Cunha, de quem recebera apoio para a iluminação elétrica de Canguçu em 1933.

Em 1951 vence as eleições municipais pelo Partido Trabalhista Brasileiro, governado de 01.01.1952 a 31.12.1955.
Esteve a frente do Executivo Municipal por aproximadamente 10 anos, sendo uma vez nomeado e duas vezes eleito Prefeito do Município de Canguçu.
Faleceu em Pelotas aos 6 dias do mês de novembro de 1966.
Jacques da Rosa Machado – 01/01/1956 a 12/10/1959
Natural de Cerrito.
Eleito Prefeito de Canguçu em 03.11.1955 pela Frente Democrática, assumiu o cargo em 01.01.1956.
Jacques veio a falecer no exercício da função em 12.10.1959, sendo substituído pelo presidente da Câmara de Vereadores, João de Deus Nunes.
Nasceu a 12 de abril de 1908, na localidade de Cerrito, na época 3º distrito de Canguçu.
Aos 13 anos trabalhava como empregado do comércio, sendo posteriormente comerciante no ramo de secos e molhados e produtos coloniais, atuou nesta área por 60 anos.
Foi eleito Prefeito do Município de Canguçu em 15 de novembro de 1947 pelo Partido Social Democrático, assumiu o cargo em 1º de janeiro de 1948, governado até 31 de dezembro de 1951.
Participou do grupo de pessoas que trabalharam para a emancipação do Município de Pedro Osório, sendo Vice-Prefeito em 1959. Assumiu como Prefeito durante o período de 1967 a 1969 devido a Renúncia do Prefeito Armando Barbosa.
Faleceu em 26.10.1986.
Nasceu em Canguçu aos 13 dias do mês de setembro de 1888.
Em 1910 assumiu o Notariado e Registro de Imóveis, função que exerceu por 53 anos.
Sua vida de homem público teve início por ocasião da Revolução de 1930, quando integrou a Junta Revolucionária de Canguçu como presidente e foi diretor do jornal “O Liberal”.
Vitoriosa a Revolução foi nomeado Prefeito em outubro de 1932, pelo General Flores da Cunha.
Em 1935, continuou seu mandato como Prefeito eleito, até que foi interrompido em 1937, por ter sido solidário a Flores da Cunha, de quem recebera apoio para a iluminação elétrica de Canguçu em 1933.

Em 1951 vence as eleições municipais pelo Partido Trabalhista Brasileiro, governado de 01.01.1952 a 31.12.1955.
Esteve a frente do Executivo Municipal por aproximadamente 10 anos, sendo uma vez nomeado e duas vezes eleito Prefeito do Município de Canguçu.
Faleceu em Pelotas aos 6 dias do mês de novembro de 1966.
Natural de Cerrito.
Eleito Prefeito de Canguçu em 03.11.1955 pela Frente Democrática, assumiu o cargo em 01.01.1956, vindo a falecer no exercício da função em 12.10.1959.
Ele foi substituído pelo presidente da Câmara de Vereadores, João de Deus Nunes.
Nasceu aos 9 dias do mês de novembro de 1911, no 3º distrito deste Município, onde veio a falecer em 08.04.1977.
Iniciou sua carreira política como membro do antigo Partido Libertador, sendo eleito vereador pela coligação PSD, PL, UDN. Instalada a Câmara, foi eleito presidente da mesma, ocupando o cargo durante todo o mandato.
Ante a morte inesperada do Prefeito Dr. Jacques da Rosa Machado a 12.10.1959, assumiu a Prefeitura na qualidade de Presidente da Câmara, uma vez que o Vice-Prefeito Victor Marques Porto havia pedido demissão do cargo.
Em 1963 elegeu-se Prefeito pela Frente Democrática Popular desempenhando p cargo de 1º de janeiro de 1964 a 31 de janeiro de 1969.
Reeleito Prefeito pela ARENA (Aliança Renovadora Nacional) em 15.11.1972 assumiu a Prefeitura pela 3ª vez em 31 de janeiro de 1973, ficando a frente do Executivo Municipal até 31 de janeiro de 1977.
Por três vezes presidiu a Associação dos Municípios da Zona Sul.
Natural de Canguçu, nascido a 09 de dezembro de 1926. Faleceu em 05.09.1994.
Dr. Francisco Carlos dos Santos foi médico e agropecuarista. Iniciou sua formação acadêmica em Porto Alegre, vindo a cursar um ano em Curitiba e, retornando a Porto Alegre concluiu sua faculdade.
Prestou estágio e trabalhou por alguns anos na Santa Casa de Pelotas.
Em 1956 começou a trabalhar no Hospital de Caridade de Canguçu.
Foi médico chefe do Posto de Saúde local no período de 23.06.1969 a 12.05.1971.
Destacado Clínico Geral e Cirurgião.
Como agropecuarista desenvolveu suas atividades dentro dos mais modernos métodos tecnológicos, explorando empresa rural situada neste município.
Dr. Franscisco Carlos dos Santos sempre esteve envolvido com a vida social e comunitária desta terra; destacando-se o período em que presidiu o Clube Harmonia e o seu elevado senso humanitário que o fez voltar sua atenção médica em favor dos pobres.
Eleito Prefeito pelo Partido Thabalhista Brasileiro assume o Executivo em 01.01.1960, licenciando-se em 31.03.1962 para concorrer ao cargo de vereador.Exerceu a vereança no período compreendido entre 31.12.1963 a 01.03.1967.
Sempre teve destacada atuação na política partidária local, gozando de absoluto respeito de seus companheiros e adversários.
Natural de Canguçu, nasceu aos 10 dias do mês de dezembro de 1998.
Durante 35 anos foi funcionário público municipal, aposentando-se nessa função.
Como Vice-Prefeito, assumiu a Prefeitura a 31.03.1962, durante o período de licença do Prefeito Dr. Francisco Carlos dos Santos. Faleceu no exercício da função em 26.05.1962.
Foi Presidente do Hospital de Caridade de Canguçu, no período de 1954 a 1960.
Nascido a 08 de dezembro de 1930. Natural de Pelotas, residiu no município de Canguçu 33 anos aproximadamente.
Cursou Medicina na Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.
Iniciou suas atividades no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre.
Lecionou Clinica Cirúrgica na Faculdade de Medicina de Pelotas durante 15 anos.
Recebeu o título de Especialista em Cirurgia Geral, através do Colégio de Cirurgiões Brasileiros com sede no Rio de Janeiro, sendo, na época, o único do Rio Grande do Sul.
Chegou em Canguçu em 03 de janeiro de 1956, foi o primeiro Diretor Clínico do Hospital de Canguçu.
Foi eleito Vereador e permaneceu na Câmara de Vereadores por duas legislaturas.
No ano de 1968 foi eleito Prefeito de Canguçu, governou 6 meses e foi afastado pelo Golpe Militar de 1964. Mesmo sendo em curto espaço, sua administração realizou muito por Canguçu, sendo o primeiro a instituir o Concurso Público para o Magistério Municipal.
Dr. Emir Squeff, 5º eleito e 11º Prefeito de Canguçu .
Nasceu em Pelotas aos 11 dias do mês de março de 1916.
Iniciou sua vida política integrando o Diretório Municipal do Partido Trabalhista Brasileiro; foi um dos fundadores do Diretório Municipal do Movimento Democrático Brasileiro e um dos fundadores do Partido Democrático Brasileiro em Canguçu.
Em 1956, elegeu-se vereador pelo extinto Partido Trabalhista Brasileiro; em 1972 reelegeu-se pelo Movimento Democrático Brasileiro.
Em 1968 elegeu-se Vice-Prefeito pelo extinto Movimento Democrático Brasileiro, sendo Prefeito o Dr. Emir Squeff; tendo sido este cassado pela “Revolução de 64”, Áureo Klain, como Vice-Prefeito, assume o Executivo Municipal em 27de junho de 1969, governando o Município até 30 de agosto do mesmo ano, quando assume a Prefeitura o Interventor Federal Waldemar Fonseca.
Em 1982 concorreu ao cargo de Vice-Prefeito pelo Partido Trabalhista Brasileiro juntamente com o candidato a Prefeito José Francisco de Mattos, não tendo sido eleito.
Faleceu em 08 de abril de 1995.
Natural de Canguçu, nascido aos 11 dias do mês de maio de 1913 e faleceu em Pelotas no dia 17 de janeiro de 2002.
Nomeado Interventor Federal pelo Presidente da República Arthur da Costa e Silva em 25 de agosto de 1969, assume no dia 30 de agosto, governando o Município até 31 de janeiro de 1973.
Foi um dos fundadores do Diretório Municipal do Partido Social Democrático em Canguçu. Em 1951 elegeu-se Presidente do mesmo, cargo que exerceu até a extinção do Partido Social Democrático.
Em 1951 elegeu-se vereador pelo Partido Social Democrático em 1955 foi reeleito pela Frente Democrática Popular (coligação PSD, PL, UDN) e em 1959 novamente foi reeleito pela mesma coligação; em 1963 elegeu-se novamente vereador, sendo Presidente da Câmara Municipal no ano de 1966.
Em 1968 foi candidato a Prefeito pela ARENA, não tendo sido eleito, assumiu a Prefeitura em 30.08.1969 como Interventor Federal por Decreto do Presidente da República Arthur da Costa e Silva, exercendo o cargo até 31.01.1973.
Anteriormente, a ocupar cargos eletivos foi funcionário da Prefeitura Municipal de 15 de janeiro de 1939 a 15 de agosto de 1943, deixando suas funções para ingressar no quadro de funcionários do Estado na condição de Agente Fiscal da Exatorial Estadual, posteriormente promovido ao cargo de Escrivão Exator, cargo no qual aposentou-se em 1972.
Nasceu aos 9 dias do mês de novembro de 1911, no 3º distrito deste Município, onde veio a falecer em 08.04.1977.
Iniciou sua carreira política como membro do antigo Partido Libertador, sendo eleito vereador pela coligação PSD, PL, UDN. Instalada a Câmara, foi eleito presidente da mesma, ocupando o cargo durante todo o mandato.
Ante a morte inesperada do Prefeito Dr. Jacques da Rosa Machado a 12.10.1959, assumiu a Prefeitura na qualidade de Presidente da Câmara, uma vez que o Vice-Prefeito Victor Marques Porto havia pedido demissão do cargo.
Em 1963 elegeu-se Prefeito pela Frente Democrática Popular desempenhando p cargo de 1º de janeiro de 1964 a 31 de janeiro de 1969.
Reeleito Prefeito pela ARENA (Aliança Renovadora Nacional) em 15.11.1972 assumiu a Prefeitura pela 3ª vez em 31 de janeiro de 1973, ficando a frente do Executivo Municipal até 31 de janeiro de 1977.
Por três vezes presidiu a Associação dos Municípios da Zona Sul.
Natural de Pelotas, nascido a 14 de novembro de 1938.
Bacharel em Ciências Contábeis e Contador Judicial de Canguçu.
Formado na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Católica de Pelotas no ano de 1974.
Iniciou sua atividade profissional no escritório Mussi, ao lado de seu pai, João Mussi. Posteriormente trabalhou na Coletoria Federal e no Frigorífico Anglo S/A. Em 1959, assumiu a responsabilidade pelo Escritório Mussi, exercendo a profissão de técnico em Contabilidade e Contador.
Em 15 de agosto de 1962, após concurso, passou a exercer função de Escrivão Eleitoral, Escrivão do Civil e Crime e Escrivão Judicial até sua aposentadoria em 04.11.1992.
Foi professor de matemática na Escola Nossa Senhora Aparecida; lecionou matemática e contabilidade na Escola Técnica de Comércio José Bonifácio em Canguçu.
Ingressou na Loja Maçônica em 1965, tendo sido Venerável Mestre na Loja José Bonifácio nº 55 de Canguçu, por duas oportunidades. Foi investido no grau 33º do Rito Escocês Antigo e aceito “Grande Inspetor da Ordem” em sessão Magma do Supremo Conselho, realizada no Hotel Glória, no Rio de Janeiro, em 1979. É um dos fundadores da Excelsa Loja Perfeição Eugênio Iserhard em Santa Cruz do Sul. Como obreiro da Loja Maçônica nº 55 foi designado Representante da Grande Loja de Porto Rico no Rio Grande do Sul.
Iniciou sua vida política filiando-se ao Movimento Democrático Brasileiro. Em 1976 elegeu-se Prefeito, assumindo a Prefeitura de Canguçu em 31.01.1977, exerceu o Poder Executivo até 08.05.1982, quando afastou-se para concorrer a Deputado Estadual com 21.176 votos ficou como o 1º suplente do Partido do Movimento Democrático Brasileiro na Assembleia Legislativa.

Com falecimento do Deputado Estadual Dorival de Oliveira assumiu a vaga na Assembleia Legislativa em dezembro de 1984. Eleito Deputado Estadual em 1986, foi o líder do governo Pedro Simon na Assembleia Legislativa. Durante o Governo Pedro Simon assumiu temporariamente a função de Secretária Extraordinário para assuntos da Casa Civil.
Em 1995, no início do Governo Antônio Brito assumiu (um mês) como Secretário de Estado de Obras Públicas, Saneamento e Habitação. Após passou a Diretor Geral da Secretaria de Obras Públicas, Saneamento e Habitação e Secretário Substituto. Neste período presidiu o Conselho de Administração da COHAB em liquidação. Desempenhou de 1996 á 1998 as funções de Secretário de Estado Substituto da Casa Civil.
Em 1999 transferiu-se parcialmente para Santa Cruz do Sul onde desempenhou atividades na Empresa Continente Palace Bingo. Depois de algum tempo retornou a Canguçu.
Dr. Ernesto Maurício Carlos Arndt Neto, Vice-Prefeito, assumiu o cargo de Prefeito, completando o mandato do até então Prefeito Gilberto Moreira Mussi, que se afastou em 08 de maio de 1982.
Natural de Canguçu, nascido a 04 de agosto de 1937.
Bancário aposentado. Começou sua vida política em 1968, quando elegeu-se vereador; sendo reeleito em 1972 e 1976 pela Aliança Renovadora Nacional, atuando, portanto no Legislativo Municipal de 31.01.1969 á 31.01.1982. Por três vezes foi Presidente na Câmara Municipal.
Em 15.11.1982 elegeu-se Prefeito de Canguçu, assumindo o Executivo Municipal a 31.01.1983, governou até 31.12.1988.
Reeleito em 03.10.1996 pelo Partido Progressista Brasileiro, assume o cargo de Prefeito Municipal de 01.01.1997 a 31.12.2000.

Em 01.01.2001 reassume o Executivo Municipal, eleito pela terceira vez. Foi Deputado Estadual de 01.01.1991 a 02.02.1995. Na ocasião foi Vice-Presidente e Secretário da Assembleia Legislativa Estadual, chegando a assumir a Presidência da mesma.
Por várias vezes foi Presidente da ASCANSUL e da AZONASUL. Recebeu em 2001 a Comenda “Simon Bolivar” como Prefeito destaque do Rio Grande do Sul.

18º Prefeito de Canguçu e o 9º eleito em 03/10/1992 pelo PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro), assume a Prefeitura em 1º de janeiro de 1993 governando até 1º de janeiro de 1997.
Natural de Canguçu, nascido a 04 de agosto de 1937.
Bancário aposentado.
Começou sua vida política em 1968, quando elegeu-se vereador; sendo reeleito em 1972 e 1976 pela Aliança Renovadora Nacional, atuando, portanto no Legislativo Municipal de 31.01.1969 á 31.01.1982. Por três vezes foi Presidente na Câmara Municipal.
Em 15.11.1982 elegeu-se Prefeito de Canguçu, assumindo o Executivo Municipal a 31.01.1983, governou até 31.12.1988.
Reeleito em 03.10.1996 pelo Partido Progressista Brasileiro, assume o cargo de Prefeito Municipal de 01.01.1997 a 31.12.2000.
Em 01.01.2001 reassume o Executivo Municipal, eleito pela terceira vez.
Foi Deputado Estadual de 01.01.1991 a 02.02.1995. Na ocasião foi Vice-Presidente e Secretário da Assembleia Legislativa Estadual, chegando a assumir a Presidência da mesma.
Por várias vezes foi Presidente da ASCANSUL e da AZONASUL.
Recebeu em 2001 a Comenda “Simon Bolivar” como Prefeito destaque do Rio Grande do Sul.
O canguçuense Cássio Mota, atua na política na política há 35 anos. Funcionário público estadual licenciado.
Trabalhou na Secretaria Estadual de Saúde em diversos cargos e respondeu pela Secretaria Municipal de Saúde de Canguçu durante os oito anos anteriores ao seu mandato de prefeito. Foi Prefeito em Canguçu por dois mandatos consecutivos de 01/01/2004 à 31/12/2008 e de 01/01/2019 à 31/12/2012.
Gerson Cardoso Nunes, canguçuense nascido em 07 de abril 1972, é advogado e assumiu como Prefeito de Canguçu entre 01/01/2013 à 31/12/2016.
Marcos Vinícius Muller Pegoraro – 2016 a atualmente
Marcus Vinicius Müller Pegoraro (Canguçu, 2 de dezembro de 1985) é dentista e político brasileiro, filiada ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Desde janeiro de 2017, é Prefeito de Canguçu. Anteriormente, foi vereador e trabalhou como cirurgião-dentista.
Vinicius nasceu em 2 de dezembro de 1985 em Canguçu, no sul do Rio Grande do Sul. É filho de Carlos Eugênio Carniato Pegoraro e de D. Beatriz Müller Pegoraro. Casado com Jenifer Krause Pegoraro e pai de Vicente Krause Pegoraro.
Vinicius é formado em odontologia pela Universidade de Santa Cruz, onde foi presidente, no ano de 2010, do Diretório Acadêmico de Odontologia. Profissionalmente atuou como cirurgião-dentista no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Canguçu e, em consultório próprio.

Filiado ao MDB há mais de 10 anos, foi presidente da Juventude do MDB Canguçu por duas oportunidades, no período de 2009 à 2012. Além disso, foi presidente do Diretório Municipal do MDB, entre 2015/2016.
Assumiu seu primeiro mandato eletivo em janeiro de 2013, sendo o terceiro vereador mais votado de Canguçu e o mais votado do MDB. No mesmo ano, presidiu a Câmara de Vereadores de Canguçu. Em 2016, foi eleito prefeito de Canguçu e no ano de 2020 foi reeleito.
Fontes e Imagens: divulgação Câmara Municipal, Prefeitura Municipal, acervo histórico do município.