Canguçu, quinta-feira, 31 de outubro de 2024
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Abertura da 73ª Geração e Distribuição da Chama Crioula do Rio Grande do Sul acontece nesta sexta

Tem início na manhã desta sexta (12), o primeiro dia do evento estadual que Canguçu é sede. Até o próximo sábado (13), o município recebe a 73ª Geração e Distribuição da Chama Crioula, que marca o início da tradicional cavalgada que percorre o RS. O evento deve receber cerca de 1,5mil visitantes no município. A cerimônia […]


Tem início na manhã desta sexta (12), o primeiro dia do evento estadual que Canguçu é sede. Até o próximo sábado (13), o município recebe a 73ª Geração e Distribuição da Chama Crioula, que marca o início da tradicional cavalgada que percorre o RS. O evento deve receber cerca de 1,5mil visitantes no município.

A cerimônia oficial começa na sexta-feira (12), iniciada com o espetáculo “Liberdade nas asas do Gavião”, com criação e direção de Rinaldo Souto, seguido de desfile dos cavaleiros e oficina de dança e pilchas para as escolas do município. No dia seguinte, sábado (13), o evento começa às 9h com a fala das autoridades e, após, a Distribuição da Chama Crioula para as 30 Regiões Tradicionalistas (RT) do RS e Santa Catarina (SC). Ainda acontece um novo desfile, uma mateada no Ginásio Municipal e apresentações de música. 

A tradição da Chama Crioula foi iniciada em 1947. Ela simboliza o início das comemorações da Semana Farroupilha, que culmina com as celebrações alusivas ao 20 de setembro, data que marca a Revolução Farroupilha. Até lá, a Chama será levada em uma cavalgada a todas as 30 regiões tradicionalistas espalhadas pelo Estado, até chegar a Porto Alegre.

A história da chama se inicia no início do século XIX, quando a região Central do Rio Grande do Sul era rota de tropeiros e carreteiros. Desde aquela época, viajantes paravam nas cidades da região para alimentação, antes de seguirem viagem. A chama, acesa para aquecer os alimentos e evitar o frio, foi se mantendo até meados do século XX. Uma centelha deste fogo, guardada na Fazenda Boqueirão, em São Sepé, foi levada para Santa Maria para comemorar a Semana Farroupilha. Desde então, a tradição se mantém todos os anos.