Canguçu, sexta-feira, 19 de abril de 2024
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Surge uma nova escritora: Luana Leal Duarte, 10 anos

Canguçu ganhou nova escritora. A sessão de autógrafos aconteceu no último sábado, dia 21, às 20h, na Academia Canguçuense de História (ACANDHIS), de onde partiu o apoio para concretização da obra.A pequena Luana Leal Duarte, de apenas 10 anos, publicou o livro intitulado “O mundo de Luana”. Nele a autora escreve sobre temas ligados ao […]


Canguçu ganhou nova escritora. A sessão de autógrafos aconteceu no último sábado, dia 21, às 20h, na Academia Canguçuense de História (ACANDHIS), de onde partiu o apoio para concretização da obra.

A pequena Luana Leal Duarte, de apenas 10 anos, publicou o livro intitulado “O mundo de Luana”. Nele a autora escreve sobre temas ligados ao universo infantil, projeta seu futuro, expõe o carinho pela família, revela sonhos e um pouco do ambiente escolar onde é estimulada à escrita. Na tenra idade, a escrita de Luana encanta com o registro de suas experiências que foram organizadas pela acadêmica Auta Sirlei Barbosa de Oliveira.

A cada texto a protagonista apresenta o próprio mundo com a sabedoria própria das crianças e sinaliza sua natureza histórico/social quando propõe reflexões tanto atuais, em que considera o meio ambiente, as diferenças, o amor ao próximo, o consumo, quanto remotas como guerra, cuja vivência não ultrapassa as leituras dos livros de História.

Diversas e interessantes abordagens colocam a narradora ora como protagonista, ora como observadora das próprias histórias. O ponto alto se dá no poema “Se eu fosse uma árvore”, quando a criatividade infantil transborda e a personagem cogita a possibilidade de ser uma grande árvore, ou pequeno arbusto, tanto faz, porque para as crianças, o que importa não é dimensão expressa no tamanho, mas na generosidade.

Assim são os pequenos! São sensíveis e inocentes. E nada mais oportuno do que eles mesmas registrarem o que sentem, o que vivem, o que sonham!  E Luana faz isso com naturalidade incomum. Ao final da obra, a autora permite que o leitor possa fazer parte de “O mundo de Luana”.

O desprendimento infantil tem mesmo muito a nos ensinar.