Leitora desabafa sobre descaso com falta de energia elétrica no Passo do Saraiva no 4º Distrito
A moradora Franciele Toniolo da localidade do Passo do Saraiva, no 4º Distrito, entrou em contato com a redação do Canguçu Online na manhã desta sexta-feira (5), para relatar que em sua residência e na de alguns vizinhos ficaram sem abastecimento de energia elétrica de terça-feira (2) até a tarde desta quinta-feira (4) devido a um forte temporal que atingiu o lugar.
Franciele informou que avisou a CEEE no mesmo dia do acontecimento, e que teria sido informada que a manutenção seria feita no dia seguinte, na quarta-feira (3), mas ao irem no local, os funcionários da CEEE acabaram restabelecendo somente às 15h desta quinta-feira (4) o fornecimento para um corredor na localidade onde está localizada a casa de Franciele e outros moradores.
A leitora informou que seu sogro chegou a ir até o local onde seria feita a manutenção para esperar os técnicos da companhia chegarem ao para que ele mesmo pudesse mostrar onde fica sua residência, mas até o presente momento, segundo Franciele Toniolo, ninguém por parte da CEEE foi até o lugar.
Leia o desabafo de Franciele Toniolo enviado à redação do Canguçu Online:
– Na terça-feira (2) à tarde devido ao temporal ficamos sem luz, imediatamente comunicamos a CEEE, o fornecimento foi restabelecido na quarta-feira (3) por volta das 16h, porém somente na estrada principal; a equipe da CEEE não entrou no corredor onde moro, nem mesmo pra ligar a primeira chave que fica a 20 metros da estrada principal.
Quando cheguei do trabalho por volta das 18h percebi que continuava sem luz, voltei a ligar para comunicar a CEEE; passamos mais uma noite sem luz. Na quinta-feira (4), após muito insistir consegui falar novamente com a companhia, que me informou que a equipe não entrou no corredor por este estar obstruído, o que não é verdade (o corredor é público e nós os moradores saímos e retornamos sem problema algum na quarta-feira e ontem (quinta) também).
A CEEE informou que a energia seria restabelecida ainda nesta quinta-feira; foi então que meu sogro Teodoro Tavares com o objetivo de não deixar o ocorrido de quarta acontecer novamente, foi até a entrada do corredor e permaneceu lá das 8h30 (quando consegui falar com a CEEE) até as 15h esperando a equipe, com toda chuva e vento de ontem.
Isso é humilhante para uma pessoa que a vida toda trabalhou, sempre pagou e paga suas contas em dia, inclusive a luz que é um roubo o valor, e mesmo assim quando precisamos de assistência precisamos mendigar, por quê infelizmente é sempre este descaso. A chave cai no fim do corredor (800 metros da entrada) e sempre nos deixam ao relento. Meu sogro tem 67 anos e nessa altura da vida teve que passar por essa humilhação – relatou Franciele Toniolo.
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