Canguçu, segunda-feira, 29 de abril de 2024
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Professora canguçuense é premiada na iniciativa 25 Mulheres na Ciência Américas

Além de pesquisadora, Marcia Mesko também é docente na Universidade Federal de Pelotas (UFPel)


Pelo quarto ano, a 3M, empresa de tecnologia que atua em segmentos como segurança e industrial, transporte e eletrônica, saúde e consumidor, promoveu a premiação 25 Mulheres na Ciência Américas, que reconhece projetos realizados na América Latina e no Canadá. Marcia Mesko, pesquisadora e professora da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), natural de Canguçu, foi uma das mulheres a receber o prêmio.

A canguçuense conversou com a reportagem do Canguçu Online e ressaltou a importância do prêmio recebido.

“Essa premiação reconhece o trabalho do nosso grupo de pesquisa da UFPEL, que envolve os programas de pós-graduação que nós atuamos. O prêmio aumenta a visibilidade, não só minha como pesquisadora e líder de um grupo de pesquisa, mas também dos grupos e dos estudantes que estão envolvidos. Então isso acaba abrindo outros caminhos e divulgando os trabalhos que a gente faz. É sempre muito importante para que a gente possa difundir a ciência que a gente faz no país”, destacou Marcia.

A pesquisadora afirmou estar vencendo todos os desafios impostos ao longo da trajetória.

“É o reconhecimento de toda a minha trajetória, desde a minha formação e de todas as pessoas que contribuíram nessa caminhada. Sempre fui estudante escola pública, dependi de bolsa pra poder fazer a pós-graduação, trabalhei e estudei uma boa parte do tempo e hoje ver a minha carreira se consolidando com certeza reconhece também o meu trabalho e o investimento e dedicação da minha família. Eu sou uma das poucas mulheres na área de química que tem a liderança de um grupo e estou vencendo todos os desafios da área e da carreira”, disse a professora.

Por fim, Marcia reforçou a importância da presença feminina no meio da ciência.

“Com todas essas ações que vêm acontecendo para o reconhecimento de mulheres cientistas no país e no mundo a gente espera que outras meninas e mulheres consigam avançar nas suas carreiras, acreditando que elas têm capacidade de potencial. A questão de gênero não deve preponderar em relação às nossas habilidades e as nossas escolhas profissionais. Espero que a gente consiga alcançar uma equidade de gênero, tanto na ciência quanto na sociedade em geral. Esse é o sonho que todos nós temos como sociedade, mais justa, igualitária e evoluída em todos os sentidos”, finalizou.