Canguçu, sexta-feira, 26 de abril de 2024
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Entrevista: conheça o trabalho do pintor canguçuense Eder Costa que já exportou obras para 27 países

Eder Costa Barcelos iniciou sua carreira como pintor na década de 90, de lá pra cá já produziu obras exportadas para mais de 27 países pelo mundo. Além dessa atividade, embora sua sua atuação profissional principal seja a arte, também divide seu tempo outra paixão, o ciclismo. Barcelos conta que em 1999, recebeu um reconhecimento […]


Eder Costa Barcelos iniciou sua carreira como pintor na década de 90, de lá pra cá já produziu obras exportadas para mais de 27 países pelo mundo. Além dessa atividade, embora sua sua atuação profissional principal seja a arte, também divide seu tempo outra paixão, o ciclismo.
Barcelos conta que em 1999, recebeu um reconhecimento muito importante sobre seu trabalho. “Um dos primeiros carros que pintei, mandei pro pai do Rubinho Barrichello, uma cópia. Mas como fã mesmo, ele foi bem receptivo e retornou com muito carinho”, lembra.

Pode contar um pouco sobre como surgiu essa paixão?

Bem, eu sempre fui um apaixonado pelas corridas de F1. Acompanho as corridas desde 1985, quando tinha apenas 5 anos de idade, influenciado em muito pelo meu pai. Mais ou menos nessa mesma época eu fazia os meus primeiros desenhos… Ou melhor, rabiscava!

Como é a sua atuação com o desenho?

Minhas primeiras pinturas foram feitas no final da década de 1990. Na década de 2000, andei participando de duas edições do Salão Jovem artista – um concurso promovido pelo grupo RBS, à fim de revelar novos talentos das artes plásticas do nosso estado. Além disso, fiz algumas pequenas exposições individuais na cidade de Pelotas, mas nenhuma realmente expressiva em termos de vendas.

Como foram os desafios profissionais na área?

Acho que o desafio é o mesmo que em qualquer profissão, e no meu caso especificamente falando, é manter as vendas sempre. Passei muitos anos sem acreditar muito que esse tipo de trabalho me traria um retorno significativo, à ponto de pensar em viver somente disso. Vale ressaltar que em todos esses anos eu trabalhava na loja do meu pai. 

Quando percebeu que era essa a carreira que deseja seguir?

Eu diria que a virada veio com a popularização das redes sociais. Em novembro de 2015, eu publiquei uma pintura (Silverstone 1969) num desses grupos de Facebook (Formula 1 Unlimited). Até então eu achava bacana, saber que pessoas do mundo inteiro curtiam e comentavam meus quadros. Mas foi um inglês (John Palin) quem me deu a idéia de produzir cópias (impressões) e vendê-las à preços mais populares, à fim de conseguir mais clientes.

Atualmente, como desempenha seu trabalho? 

Hoje eu tenho cópias e originais espalhados literalmente pelos quatro cantos do mundo. Acho que só na Europa, são uns 13 ou 14 países. Confesso que me perco nas contas, mas acho que já vendi para uns 27 países.

Poderia elencar algum sonho a realizar? 

Acho que o sonho eu já realizei, que é viver do que eu mais gosto de fazer. Corrigindo: o que eu mais gosto de fazer é pedalar. Pintar é a minha profissão mesmo.