Canguçu, domingo, 28 de abril de 2024
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Conheça 5 jovens cantoras de Canguçu

Canguçu possui muitos talentos musicais, dos mais diversos gêneros e idades. Nesta sábado (31), o Canguçu Online separou uma lista de quatro artistas jovens que atuam no município. Confira abaixo a lista completa (que está em ordem aleatória). Se você conhece mais alguma cantora que não foi citada na matéria, é só comentar em nosso […]


Canguçu possui muitos talentos musicais, dos mais diversos gêneros e idades. Nesta sábado (31), o Canguçu Online separou uma lista de quatro artistas jovens que atuam no município. Confira abaixo a lista completa (que está em ordem aleatória). Se você conhece mais alguma cantora que não foi citada na matéria, é só comentar em nosso Facebook que iremos fazer uma parte 2.

Com carreira nacional firmada, a cantora Jô é natural de Canguçu e possuí contrato com uma das maiores gravadoras do país. Ela trabalha para a Uclã, gravadora do Rio de Janeiro/RJ que reúne alguns dos maiores nomes do trap nacional.

O trap é subgênero do rap/hip-hop que existe de o início do século, sendo iniciado nos Estados Unidos e desde então ganhado popularidade em diversos países, como o Brasil. As metas para o futuro de sua carreira, conforme contou a compositora, são voltadas à sua paixão pela música.

Foto: divulgação redes sociais

“Ser uma artista internacionalmente reconhecida a partir disso ter uma vida melhor financeiramente e profissionalmente. E assim como cito em meu verso na música ‘De Onde Eu Vim’, ‘melhorar a vida de cada um que corre por mim’.

Dar essa vida melhor a minha família, aos meus amigos e com isso dar oportunidade a todos aqueles que amam a arte e por falta de chance não podem exercer tal obra”.

Marina Hassan

Professora de Educação Musical, Técnica Vocal, Violão, Piano e instrumentos variados, a canguçuense Marina Hassan é formada em Música pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e trabalha como autônoma em sua escola de música. Ela também é cantora e multi-instrumentista, realiza apresentações em eventos, shows e barzinhos da região.

Em entrevista, ela contou que sua paixão pela música começo ainda muito pequena, quando conviveu com uma banda gaúcha que ensaiava na garagem de sua casa. “Em casa, eu ficava tentando tirar as músicas de ouvido em uma gaitinha de fole. Aos 10 anos, comecei a aprender violão sozinha e fiz algumas aulas. Depois, aprendi a tocar guitarra e quando tive uns 16 anos me aventurei um pouco no baixo. Nesse meio tempo, eu já cantava, tinha passado por algumas bandas com amigos, mas nada profissionalmente”, relembra.

Foto: arquivo pessoal

Marina fez aula de canto na Escola William Kinka, em pelotas, onde também trabalhou. Em 2021, a cantora decidiu abrir seu próprio espaço. Ela possui uma música autoral, criada com sua amiga Tatiana Pureza que foi apresentada no festival Vozes Contemporâneas em Palmeira das missões.

Em dezembro, comemorou a realização de seu primeiro recital enquanto coordenadora do centro musical. O evento contou com um público entre 150 a 200 pessoas.

Foto: divulgação redes sociais

“Preparei os alunos com toda paciência para esse momento, pois sei que é de grande ansiedade e que exige muito estudo para que tudo saia da melhor forma. A performance de todos me surpreendeu tanto que parecia que não era a primeira vez deles encima do palco. Já a minha destreinada em uma situação como essa, apenas deixei que as lágrimas tomassem lugar das palavras, mas não tive como não me emocionar, pois não espera a todo esse sucesso e lindeza.”

Os próximos passos, segundo a cantora, será participar do Festival Internacional Sesc de Música, no qual irá participar na modalidade de canto lírico.

Thassi Ferreira

Foto: Prefeitura

Thassi Ferreira atua como cantora na Banda Nova Geração, de Canguçu. O contato com  a música existe desde 2015, quando foi escolhida pela escola Secundino Silveira da Silva para participar do canto individual na Ciranda Estudantil Nativista (Ciena).

No ano seguinte, Thassi deu início nas aulas de violão na escola Home Studio com o professor Alex Pinz. No local, a canguçuense participei de diversos eventos por 4 anos.

Foto: divulgação redes sociais

“Durante a pandemia comecei a frequentar os pubs aqui da nossa cidade, onde sempre tinha música ao vivo.

Meus amigos começaram a falar que eu cantava e, aos poucos, fui fazendo algumas participações com músicos aqui da nossa cidade e de outras também. Em maio de 2022, recebi um convite do Rodrigo Barbosa para fazer parte da Banda Nova Geração. Desde então, sou a vocalista da banda, dividindo o palco com músicos incríveis!”, relembra a artista.

Cristiane Ribeiro 

Foto: reprodução Verdinho Podcast

Além de empresária, Cristiane Dias Ribeiro também atua como cantora. Dona de uma escola de música denominada Espaço Cultural Acordes, ela vê em seus alunos a oportunidade de expandir a música.

Anualmente, Cristiane realiza um recital beneficente que já dura 9 anos. Todas as edições contam com apresentações de estudantes de música sob sua coordenadoria. “O recital é a hora da colheita do meu trabalho, momento em que passo a peneira e vejo a importância não só na minha vida, mas de cada criatura que vem ter aulas comigo. Hora de ver a verdade do que estou fazendo e não acho uma palavra que não seja amor ao falar do que faço”, define.

Foto: Vivian Domingues Mattos

Sobre o evento, ela defende a importância de ações beneficentes como essa. “Eles entendem a importância do amor ao próximo e me arrepia o retorno do recital porque é colher o que plantamos o ano todo, avaliar o trabalho e entender a relevância do que estamos fazendo.”

Jay Djin

Foto: Arteiro Publicidade Digital

A cantora Jay Djin atua com música, há cerca de quatro anos. Aos 24 anos, graduanda em Música popular na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), a canguçuense também possui um histórico de produções escritas, principalmente com composições de música autorais.

Artista com presença de palco, Jay vê no rap uma oportunidade de mostrar sua voz ao mundo. Em contato com o Canguçu Online durante lançamento de uma de suas músicas, a cantora relembro seu contato com o mundo musical.

Foto: divulgação redes sociais

“Tive o privilégio de ter a leitura incentivada muito cedo”. “Comecei vendendo alguns fanzines em festivais de rock regionais (Pérola rock, Rock na Praça) e há 4 anos lancei minha primeira música influenciada pelo Afrosick (outro rapper canguçuense), desde então, tudo que faço está ligado à fazer com que minha arte chegue até as pessoas”.

Reportagem por Liziane Stoelben